exercício da palavra
na indiferença do medo
saliento as teclas
escalas de albergar
aqui aquiles adoeceu noturno
oblitero os débeis recontros
o aspeto das aves
os rostos como cabelos enleados de presságios
paciência
porque a noite vem de seus encantos
no aparato dos modos
entre aquáticas madeixas
no abandono dos lugares
ganhos os declives
sobram os outonos
sou eco e nunca o soube
afago o moreno do tempo
na figura breve dos dedos
decepados em doces relicários
marco as noites
escalo cabelos
calo raivosas facetas
em cristais de vidros furtivos
soltando o sol das madeixas
no sombreado das casas
nos ganchos das ravinas secarão amoras
debruadas no negro do pão
escapo do rombo quadrado dos termos
escalando os ventos
no modo de ser gente
pratico nas cordas menores
descubro a medida
retorno à função
no gelo dos fogos
lacunas adejam
a fulgurar de raios